MandÃbulas, garras, espinhos, probóscides, chifres e presas são exemplos de estruturas morfológicas que variam de relativamente pequenas a proporcionalmente gigantescas nas linhagens em que ocorrem. Pense nas presas de elefante – elas variam de um dente canino regular a uma presa saliente que pode ter mais de 3 metros de comprimento. Compreender como e por que tais estruturas crescem e evoluem são os tipos de questões que interessam as pessoas que trabalham aqui. Para responder esse tipo de pergunta, unimos questões proximais a evolutivas usando diversas técnicas, combinando biomecânica, fisiologia e comportamento a métodos comparativos filogenéticos. Ao unir o mundo dos mecanismos ao mundo da evolução, o objetivo das pesquisas neste laboratório é entender o que faz a morfologia evoluir e diversificar.
Alguns tópicos que temos interesse são
– Quais são os limites fÃsicos para modificação de estruturas morfológicas?
– Como os biomateriais podem limitar ou acelerar a evolução e diversificação de estruturas morfológicas?
– Como a forma influencia a função (e vice-versa) de estruturas morfológicas?
O modelo de estudo que tipicamente uso são crustáceos decápodos, mas estou sempre aberto a trabalhar com novas ideias e novos modelos.